GIRO PELA MÍDIA

– Se depender do número de propostas, o leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília deve ser um

sucesso. Ao menos 11 consórcios entregaram suas ofertas ontem na sede da BM&FBovespa. Três grupos admitem disputar os três

projetos: CCR, OHL Brasil e Invepar. O mercado espera ágios significativos no leilão, na segunda-feira. Os consórcios

liderados por Odebrecht, Queiroz Galvão e CCR são considerados pelo governo os principais favoritos para arrematar as

concessões de Viracopos e Guarulhos. A Odebrecht vai ao leilão com a Changi, operadora do aeroporto de Cingapura; a Queiroz

Galvão se aliou ao BTG Pactual e à Ferrovial, controladora da BAA, que administra Heathrow e outros terminais em Londres, e

a CCR está com a suíça Flughafen Zürich. Valor

– Com nove aeroportos da África do Sul sob sua administração, a ACSA apresentou proposta com a Invepar, empresa de

investimentos em transportes do grupo OAS com os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef. O consórcio confirmou ter feito

proposta para os três aeroportos. Folha de S. Paulo

– Segundo especialistas, existem muitos consórcios de olho nos aeroportos menores, como Viracopos. Para as construtoras,

por exemplo, o aeroporto pode ser a melhor alternativa. A explicação está no volume de investimentos e de obras a serem

executadas. Apesar disso, muitos consórcios apresentaram proposta para os três aeroportos. Foi o caso, por exemplo, de OHL

e Invepar (Previ, Petros, Funcef e construtora OAS). O Estado de S. Paulo

– Segundo fontes próximas ao processo de reorganização societária, a Iberdrola pretende deter ao menos 60% de participação

da companhia. Para que se abrisse espaço no capital para os espanhóis aumentarem sua fatia, teriam de ser reduzidas as

participações da Previ, a caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil (BB), que detém 49,01%, e do próprio BB,

que possui 11,99%. As possibilidades cogitadas envolvem ainda a entrada no capital do Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES), maior credor da Neonergia, que, por meio da BNDESPar, sua empresa de participações, poderia

adquirir 15%. Nesse caso, o BB venderia sua parte e a Previ ficaria com 25%, o que enquadraria a participação a seus

limites desejáveis de investimento por empresa. A decisão sobre qual o melhor formato a ser adotado, ainda segundo fontes,

está no Palácio do Planalto. Valor

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